Domingo, de saída para visitar amigos em cidadezinha próxima.
Pega isto, pega aquilo...
_ Não esquece a ração dos cachorros e a bolsa de tricô... as agulhas já estão aqui!
_Bolsa de tricô? Mas vamos passar só algumas horas fora!
_Eu sei, mas... (como explicar que agulhas e linhas por perto são indispensáveis) vai que a gente demora um pouco mais e também, assim, a viagem fica mais curta.
_Como mais curta? São só 25 quilômetros!
_ Aahhh... é que é sempre bom ter um tricozinho por perto.
No caminho:
_Pegou a bolsa de tricô, né?
_Peguei. Está aí, no banco de trás.
_Você pegou "esta" bolsa?
_Sim, esta não é a bolsa de tricô?
_É... mas a que eu queria é outra... a que estava na cozinha.
_Pois é isto que dá ter bolsas de tricô espalhadas pela casa toda.
E foi assim que teci este tapete, com a surpresa encontrada na bolsa errada.
Nem me lembrava mais do que tinha dentro da bolsa mas o destino os juntou ali e contra o destino não se briga.
Fios Aura (Cisne), Sedificada (Pingouin) e Los Angeles (Red Heart), este último comprado num daqueles momento de euforia (e promoção!), os outros dois sobras de invernos passados (e põe passado nisto!).
Fios Aura (Cisne), Sedificada (Pingouin) e Los Angeles (Red Heart), este último comprado num daqueles momento de euforia (e promoção!), os outros dois sobras de invernos passados (e põe passado nisto!).
De volta para casa guardei as boas lembranças do dia e estiquei o tapete novo na beira da cama.